Ação aconteceu na manhã desta quinta-feira (28), em Olinda

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Amor ao próximo, compreensão, inclusão e visibilidade. Com esses e outros objetivos, a Creche Municipal Emanuel (Amaro Branco) realizou uma caminhada pela Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (28), na Praça Dantas Barreto, no Carmo.

Mães, pais e cuidadores atípicos compartilharam vivências e desafios reais. Além disso, uma neuro psicopedagoga abordou questões educacionais voltadas à inclusão. Por fim, o gerente executivo do INSS, Bruno Araújo, tirou dúvidas sobre o direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ou seja, a caminhada uniu educação e informação para a comunidade.

A gente acredita que o processo de inclusão começa na infância. Um dos nossos objetivos é trazer visibilidade para a comunidade, conscientização de todos os seus direitos. Então, a caminhada teve o principal objetivo de dar uma visibilidade à temática. A meta foi totalmente alcançada, porque a gente percebeu que a comunidade escolar abraçou a causa. Foi um evento muito bonito”, explicou a diretora da creche, Tatiana de Carvalho.

BOM PARA A CRECHE, BOM PARA AS FAMÍLIAS

Se os organizadores do evento trataram a iniciativa como bem sucedida, os familiares dos matriculados na creche também celebraram a oportunidade. Bianca Siqueira, mãe de Pietro, de 2 anos e 10 meses, se emocionou com a caminhada e aproveitou para desabafar sobre as dificuldades sofridas no dia a dia.

Eu acho maravilhoso ter o meu filho nas mãos de pessoas maravilhosas da creche, sabendo que ele tem autismo… Tem que ser todos iguais, sabe? E isso para mim é muito importante, ele se vê incluído. Nem todos os colégios são assim. Mas, graças a Deus, quando eu botei ele nessa creche, eu vi que aqui era muito bom”, destacou a mãe.

Muitos lugares não enxergam isso. Inclusive, essa semana eu fui em um lugar que meu filho não foi bem-vindo. Então, acho muito importante ter caminhada, ter um dia assim. Faço parte até de um grupo, e a gente sempre faz essas caminhadas. É muito importante, porque observar que as crianças realmente estão dentro do contexto, incluídos. Isso para mim é muito importante”, concluiu.

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