Em Belém, Prefeitura participa de debate internacional sobre infraestrutura sustentável

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A cidade histórica de Olinda está presente na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em Belém (PA), reafirmando seu compromisso com o futuro sustentável e a adaptação climática. Nesta terça-feira (11), o secretário de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Guilherme Cabral, representou o município na mesa “Governos Subnacionais e Financiamento da Infraestrutura Resiliente – Experiências Internacionais”, um dos painéis mais relevantes da agenda do dia. A secretária-executiva de Meio Ambiente, Ana Cláudia Fonseca, também integra a comitiva olindense.

A participação de Olinda no debate destaca o papel dos municípios na construção de soluções concretas diante dos desafios das mudanças climáticas, especialmente em países do Sul Global, onde as cidades enfrentam os efeitos mais severos de eventos climáticos extremos, desigualdades socioespaciais e limitações financeiras.

“Estar na COP-30 é ampliar o diálogo, aprender com experiências globais e trazer novas oportunidades para nossa cidade. Olinda segue construindo futuro com sustentabilidade e planejamento”, destacou Cabral.

O painel reuniu representantes de governos locais, redes de cidades, instituições financeiras e organismos internacionais para discutir mecanismos de financiamento e governança climática. A proposta foi compartilhar experiências inovadoras que fortaleçam a capacidade das prefeituras de planejar e executar projetos de infraestrutura resiliente, ampliando o acesso a recursos internacionais.

Entre os principais eixos do debate, estiveram a governança climática local, as novas arquiteturas de financiamento verde, os caminhos para superar barreiras de acesso a fundos internacionais e a importância das alianças intermunicipais. Casos práticos do Brasil e de outros países mostraram como parcerias estratégicas e modelos híbridos de cooperação podem transformar políticas urbanas em ações efetivas de mitigação e adaptação.

A mesa buscou ainda apontar soluções para um dos principais gargalos das cidades brasileiras: a dificuldade de captar e gerir recursos internacionais voltados à sustentabilidade. Nesse sentido, as recomendações discutidas incluem o fortalecimento institucional dos municípios, a integração entre políticas locais e fundos climáticos globais, além da criação de modelos inovadores de financiamento que envolvam o setor público, privado e a academia.

Com uma gestão voltada à sustentabilidade e à preservação de seu patrimônio natural e histórico, Olinda vem ampliando ações voltadas à resiliência urbana, ao planejamento territorial sustentável e à educação ambiental. A presença do município na COP-30 reforça o papel da cidade não apenas como guardiã de um legado cultural, mas também como protagonista na agenda climática global.

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