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Olinda foi palco, nesta quarta-feira (17), do encontro da Comissão Intergestores Regional (CIR) da I Geres, que reuniu secretários de saúde de todos os municípios da Região Metropolitana, além de representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde. O momento foi marcado pela troca de experiências, deliberações importantes e discussões voltadas ao fortalecimento da rede pública.
Entre as pautas aprovadas estiveram a Ata CIR de agosto de 2025, o Plano de Ação de Saúde Digital Macrorregional e a metodologia de distribuição das cotas das Ofertas de Cuidados Integrados (OCIS) do programa Agora Tem Especialistas (ATE). Também houve espaço para debates sobre a linha de cuidado do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e neurodiversidades, além da estruturação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
A secretária de Saúde de Olinda, Ana Callou, destacou a relevância do encontro. “É um momento extremamente importante, de aprovações, mas também de aprendizado. Reunir o maior número de secretários e técnicos discutindo saúde pública fortalece a gestão e permite compartilhar novas experiências que podem ser replicadas”, exaltou.

Para a secretária de Saúde do Cabo de Santo Agostinho, Ricarda Samara, a troca entre municípios fortalece o SUS:. “Saúde é feita de redes, de compromisso coletivo. Hoje é um dia em que aprendemos com experiências exitosas e pensamos em como replicá-las. O SUS que dá certo precisa ser levado para a população”, reforçou.
Já a analista de políticas sociais do Ministério da Saúde, Keren-Hapugque Costa, ressaltou a importância da descentralização. “É muito significativo que Olinda sedie este encontro. O Ministério acompanha com alegria, apoiando os municípios e o Estado na implementação de novas linhas de cuidado e no fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial. Estamos à disposição para garantir suporte técnico e articulação necessária para que essas políticas avancem”, celebrou a analista.
O encontro reforçou o compromisso de Olinda em trabalhar de forma integrada, buscando soluções coletivas e eficientes para os desafios da saúde pública.