Ouvir a matéria clicar no player
A Prefeitura de Olinda está com as equipes de combate às arboviroses atuando intensamente nas ruas da cidade. Em uma grande força-tarefa, os agentes de saúde estão promovendo mutirões nas comunidades com o objetivo de eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Em mais uma etapa, a força-tarefa percorreu vias do bairro de Jardim Atlântico.
As ações envolvem visitas domiciliares, vistorias em terrenos baldios e áreas de descarte irregular de lixo, além de atividades educativas para conscientizar a população sobre a importância de prevenir a proliferação do mosquito. Durante os mutirões, os agentes orientam os moradores sobre como eliminar possíveis criadouros – como caixas d’água destampadas, pneus abandonados, vasos de plantas com água acumulada e outros recipientes que podem servir de abrigo para o mosquito.
“O trabalho das nossas equipes nas ruas é fundamental, mas é essencial que cada morador também faça a sua parte. A prevenção começa dentro de casa. Pequenas atitudes fazem toda a diferença”, destacou Felipe Evangelista, que integra o grupo de trabalho.
Além das medidas preventivas, as ações também visam identificar casos suspeitos das doenças e encaminhar os pacientes para acompanhamento nas unidades de saúde. A vigilância contínua é importante para conter surtos e evitar complicações provocadas pelas arboviroses.
A dengue, a zika e a chikungunya podem causar sintomas como febre alta, dores no corpo, manchas vermelhas na pele e, em casos graves, levar à internação. A zika vírus, inclusive, é especialmente perigosa para gestantes, podendo causar microcefalia em recém-nascidos. Por isso, o combate ao mosquito é uma questão de saúde pública.
A Prefeitura de Olinda reforça que mais de 80% dos focos do Aedes aegypti são encontrados dentro das residências. Por isso, a colaboração da população é indispensável. Entre os cuidados mais importantes estão: manter caixas d’água e tonéis sempre tampados, limpar calhas regularmente, guardar garrafas com a boca para baixo e descartar corretamente objetos que possam acumular água.
As ações nas comunidades continuarão ao longo das próximas semanas, seguindo um cronograma estratégico que contempla os bairros com maior índice de infestação do mosquito.
