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Uma manhã de aprendizado, integração e contato direto com a natureza marcou a Trilha Ecológica, realizada nesta segunda-feira (24),na Mata do Ronca, área preservada localizada dentro do Quartel do 7º GAC, em Ouro Preto. A ação, promovida em ação conjunta com a Prefeitura de Olinda, reuniu alunos da Escola Argentina Castelo Branco, militares da unidade e técnicos ambientais da Secretaria Executiva de Planejamento Ambienta. A iniciativa reforçou o compromisso do município com a educação ambiental e a preservação dos recursos naturais.
A programação foi aberta com uma palestra conduzida pelo comandante do 7º GAC, Coronel Edwardo Oliveira. Em tom acolhedor, o militar apresentou um panorama geral da Mata do Ronca, destacando sua importância ecológica e as necessidades de proteção do fragmento de Mata Atlântica ainda existente no local. “Preservar é um dever coletivo. Quando estudantes entram na mata com curiosidade e respeito, saem dela levando conhecimento e responsabilidade”, afirmou.
Representando a Prefeitura de Olinda, os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Irapoan Muniz e Ramos, também tiveram espaço de fala. Eles reforçaram a relevância da ação conjunta entre escolas, instituições militares e gestão pública para fortalecer o senso de pertencimento da população em relação aos espaços naturais do município.
Com o clima de expectativa entre os estudantes, o grupo seguiu para a trilha guiada. Ao longo do percurso, os técnicos George, Irapoan, Isis, Alexandre Lino e Ramos apresentaram espécies nativas da Mata Atlântica, explicando características, usos medicinais e alimentares, além do papel dessas plantas na arborização urbana e na manutenção da fauna local. Militares do 7º GAC complementaram o passeio com informações sobre os animais que habitam a área, despertando ainda mais a curiosidade das crianças.
O momento mais simbólico veio ao final, quando os alunos plantaram oito mudas de árvores em uma área próxima à piscina do quartel. O gesto, acompanhado com entusiasmo por todos, representou mais do que o início de um novo ciclo de vida na mata. Para os organizadores, o verdadeiro plantio ocorreu dentro de cada participante, como sementes de consciência ambiental.